Maria... ou José?
Maria Carolina, Maria Cecilia, Maria Tereza, Maria José...
ou seria José????
Abandonar uma criança à própria sorte na barriga de uma Mãe
só pode ser papel de pai.
De pai egoísta que
somente quer viver as alegrias de um casamento e que no final de tudo nos leva à uma única
conclusão: o abandono é porque as formas perfeitas da mãe já não satisfazem seus
instintos, e porque o sexo com uma barriguda não pode ser como sempre foi, é
mais fácil abandonar e trocar a barriguda por outra.
O homem é muito fraco... é muito pequeno... é um ser que não
se pode dar nome de tão pequeno que é...
E do jeito que a família o trata, se limitando a não
interferir parece que ele é o próprio Rei Luiz XVI...
Se este homem não fizesse parte de uma família que vive sob
a proteção de uma religião eu não diria Nada.
Mas quem fracassou o
Pai, por ser enérgico, a Mãe por ser
contemporizadora, o filho que abandona
dois filhos de um casamento que soma três anos, ou a culpa é da fertilidade da
Mãe desta criança que está sendo gerada.
Vocês acreditam que será uma gestação tranquila? Sem traumas,
sem problemas causados pela insônia e insegurança gerada pelo abandono do Pai?
Vocês acreditam que esta gestação será uma benção para quem
a carrega?
Se vocês acreditam que Jesus Cristo ou algum santo vai
descer e deixar esta mãe tranquila e serena como se o filho dela fosse um ser
angelical, estão redondamente enganadas.
Todos os seres que são gerados, são gerados como Anjos... a
diferença é que uns são mais amados que outros e também que uns terão Pais,
outros apenas Mãe.
Estou muito velho pra discutir certas coisas nesta vida até
porque a idade me deu o conhecimento de alguns caminhos e valas comuns onde vão
cair todas as coisas... e, talvez por isto eu não consiga perdoar um homem que faz
isto.
Porque, este marido quando estava a ponto de morrer com um
problema renal grave se apegava à mulher e ao filho como se fossem as coisas
mais importantes da vida? E, depois que recebeu um rin da Mãe, tudo mudou?
É simples pela ótica eu uso saber por que... mas a minha
visão não é a mesma que a Mãe tem, que
o Pai tem e que a mulher tem...
Para todos a coisa se resume no fato de que ninguém pode
afiançar à outra pessoa que será fiel e proverá aos filhos de tudo o que eles
precisam. Filhos nascem pra viverem e compartilhar com os pais de uma vida
comum e não para serem educados por pais à distância.
Já falei muitas vezes que não se educa com palavras, mas com
atitudes... São os exemplos dos pais que fazem com que os filhos tenham força
e determinação para serem melhores no dia seguinte.
E, não apenas religiões ou doutrinas... padres, pastores ou
bíblias, pois ao final nada disto presta pra alguma coisa, quando o casal resolve ignorando a existência de um filho em
gestação, se separarem.
Animais, não agem assim, mas os homens reagem sempre assim quando
a importância do mundo material lhes sobe à cabeça. Um cargo de merda numa
multinacional mudou a cabeça deste rapaz... sendo que o idiota não sabe que o
filho que está sendo gerado é que vai ser o seu próprio carrasco.
Espero que você minha amiga... mãe deste ser que não merece
ser chamado de Pai (porque abandona) deixe definitivamente de querer resolver o problema da vida dos outros e, nos hospitais, com serviços
voluntários enquanto não consegue resolver o problema dentro de sua própria casa.
Viver a espiritualidade, viver a essência de um amor, ou
mesmo ter o direito de falar em nome de Deus, implica em começar e dar exemplos
primeiro dentro de casa.
Sei que você vai costurar mil respostas, vai tentar dizer e dar outras tantas desculpas, mas
acorde para a vida; ESTA É UMA OPORTUNIDADE PRA VOCÊ FICAR CALADA, SEM FALAR
NADA E APRENDER COM O QUE SABE... (só
com o que sabe, não com o que acha que sabe) E DEIXE DE LADO AS MERDAS QUE
INVARIAVELMENTE VOCÊ ANDA FALANDO, ENALTECENDO O FILHO COMO SE ELE FOSSE UM SER HUMANO.
Animais não abandonam filhos animais, Humanos sim...
Este é meu desabafo, então minha amiga antes de ir para o
Incor, Einstein, São Luiz, vá a um zoológico aprender com os animais como ser
um bom humano.
Léo S.Bella
21/08/2012
21/08/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário