Muitas vezes queremos acreditar no impossível

Muitas vezes queremos acreditar no impossível. Damos ouvidos às vozes que falam e não nos importamos com o que falam. Muitos falam e acham que tudo é possível, ainda mais quando se trata da vida de outrem.

Sabe, fazer experiência com a vida dos outros é fácil, mesmo porque estamos isentos de emoções e, isto nos dá a sensação de controle total sobre a situação vivida.

É fácil e notório o sentimento de soberania sobre a própria vida, numa situação desta. Por isto mesmo enganar-se, iludir-se e, mascarar uma situação de fato é algo que pode acontecer, a despeito de existir um outro lado da história onde a verdade seja de carregar nos ombros as incapacidades de um reles mortal, ou um ser humano factível, onde o factível total, exista apenas dentro do plano das idéias e dos devaneios.

Mas, a evolução da raça humana se deu primeiramente no plano das idéias. Foram tantos os devaneios e as loucuras, até que o homem se tornasse factível por si mesmo. Não quero apenas falar sobre o que levou o homem a motivar-se a caminhar dentro de sua própria individualidade e, entender as suas igualdades, para uma vivência social. Aliás o homem é um animal social.

Entrementes, ou entre mentes brilhantes que passaram por este planeta todas se doaram de alguma forma para que o futuro se fizesse e fosse consolidado por suas ações e atitudes. E talvez entre os famosos expoentes que por este planeta passaram, o mais importante dentro de uma parcela de sua população é Jesus Cristo. Porém apesar das divisões, geopolíticas e diferenças religiosas, pode-se dizer que ainda hoje é mundialmente reconhecido, assim, como Maomé, Buda e outros.

Citei apenas lideres espirituais, até porque minha intenção é falar sobre o que carregamos dentro de nossas materialidades, nossa espiritualidade.

Quando comecei este texto, a frase ”... acreditar no impossível” parecia tão distante da realidade quanto uma tempestade no deserto, ou até a existência de um deserto no Mar. Porém ambas as hipóteses concretizaram-se em verdade, pela ação do homem na natureza.

E, isto somente vem reforçar que as pessoas são altamente sugestionáveis, e que podem ser envolvidas e induzidas apenas pela idéia de que existe um bem estar pleno, um paraíso.

Porém, conquistar as benesses de um paraíso é tarefa de Titãs, e, mesmo assim, esses deuses, apesar de viverem no Paraíso, nunca tiveram paz e harmonia entre eles, até porque a mitologia é coisa de homens e não de deuses.

Hoje, minha amiga, meu amigo, eu não quero falar sobre o que seu espírito pode fazer por você, mas o que você pode fazer por seu espírito, porque apesar de ser uma dádiva eterna, ele precisa de alimento para poder galgar degraus em sua evolução. E, a evolução espiritual está intimamente ligada com a evolução da sociedade com um todo, porque nunca se pode falar de espiritualidade individualmente, mas sim como um bem coletivo e social.

Respeitar a individualidade nestas condições é fundamental para que toda coletividade se beneficie. Ao contrário do que se pode pensar, cada ser, cada espírito, cada conteúdo de cada pessoa é importante na malha espiritual como na malha social.

Muito se fala em fazer pelo social. Porém pouco se fala em fazer pela comunidade espiritual, apesar de existirem milhares de seitas, religiões e doutrinas e crendices particularmente. É tão brilhante a composição desta rede social que ela se equilibra por si só, nunca pendendo para um único lado. É o equilíbrio harmônico entre o Ser e o que existe.

Talvez Sheakespeare, num rompante de genialidade sobre humana tenha escrito a frase mais importante de todo tempo: SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO.

No entanto, caminhei ajuntando palavras, neste texto, com uma única finalidade, chamar a sua atenção, não induzí-la, ou convencê-la. Apenas chamar a sua atenção.

Todos podemos nos enganar quando estamos sós, mas enganamos a nós mesmos. Se estivermos com mais alguém, ou num grupo, é mais difícil enganarmos a nós mesmo, porque podemos estar sendo enganados pelo que se chama inconsciente coletivo. Portanto, antes de seguir suas idéias, ou suas religiões, ou seus credos, tenham sempre em mente que estão sempre fazendo escolhas e que invariavelmente cada escolha implica em uma questão. Então faça a única escolha possível de não ser infrutífera. Escolha o que você pode viver, e não o que você acha que pode viver. É como você escolher o melhor automóvel que existe, e depois você não pode ficar com ele porque o preço é muito alto.

Sempre eu procuro fazer com que você reflita. Sempre eu procuro fazer você entender que a “morte não é nada, é apenas uma passagem para o outro lado do caminho”.

Você deve chorar seus mortos, mas pranteá-los como desgraça é o mesmo que não dar valor à sua própria vida e quem não dá valor à sua própria vida é porque não se incomoda em arder nas profundezas do inferno.

Vejo muitas mães desesperadas pela passagem dos filhos e, imediatamente me vem à mente Maria, diante de seu filho sendo torturado até a morte.

Maria antes de ser uma Santa, uma figura na religião, é Mãe e, nem por isto deixou de viver e lutar para que seu filho estivesse sempre Bem.

Só faz isto, prantear desesperadamente quem tem o espírito vazio de sentimentos.

Quem sente e se desespera, é a matéria que acha falta de companhia material apenas.

Pensem nisto, antes de se deixarem ser levadas para o fundo do posso e viverem sob o poder de medicamentos que apenas engrossam as fortunas de quem produz medicamento.

Não sou um ser humano crasso, obtuso, ou ignorante dentro de qualquer doutrina. Sou apenas contra as pessoas serem induzidas a seguirem um caminho onde a verdadeira fé, aquilo que se constrói com os próprios sacrifícios seja trocadas por dízimos ou oferendas.

Acordem mulherada... a cada dia tem mais gente usando de suas fraquezas e vocês não percebem isto. Façam um exame de consciência antes de pensarem em julgar ou seguir.

Que Deus tenha piedade de quem não souber o que seja “livre-arbítrio”.

Bom dia pra quem puder entender que a participação de cada ser é importante em cada grupo social e, que a escalada social é coletiva e não apenas individualizada pelos que tem o maior poder de persuasão.


Léo S.Bella




Há algum tempo que deixei de enviar recados, porque dentro de meu coração uma voz diz que não é tão importante enviar, quando não se recebe.

Meu trabalho é diuturno, quer escrevendo, fazendo reuniões, ou atendendo pessoas pessoalmente. Para que isto ocorra, preciso vender meu livro “À Procura da Luz”, porque as despesas são grandes, com energia, telefone, equipamentos, locação de espaço, etc, etc, etc...

Não aceito doações de espécie alguma, apenas necessito vender o livro, cujo preço é de R$ 28,00 (vinte e oito reais) isento do pagamento da postagem. Assim como nas reuniões o valor do livro é a garantia da presença.

Nunca me neguei a atender, nem receber qualquer pessoa que venha com o intuito de ter sua dor acalmada. E, nunca cobrei nada por isto. Porém, agora em função de que estou em campanha para vender meu livro, meu objetivo é atender onde meu livro poderá ser vendido. Assim, deixo de atender e enviar recados, ou psicografias como fiz até agora, porque isto além de sobrecarregar os meus dias, está fazendo com que eu não dê assistência à quem precisa e, assim não dá pra continuar. Espero que todos se conscientizem e reflitam que se precisam de respostas e atenção existem muitas pessoas, mas muito mais pessoas carentes do que elas que tem computador em casa.

Seja generosa, não para comigo, mas para com quem precisa.

É muito difícil fazer este meu trabalho. E, ele faz parte de minha vida, então peço à Deus para continuar vivendo.


Léo S.Bella         27/01/2010