
Na manhã de 23 de fevereiro de 2007, foi localizado um carro dentro de açude. Nele estavam quatro tripulantes, nenhum sobreviveu... Um deles era meu filho, com 25 anos, formado em enfermagem há um ano e meio e com um futuro programado para ser pleno de realizações.
Quem é mãe sabe o que isso significa e quem não é pode ter uma noção do sentimento que gera... É uma coisa totalmente fora do que a gente concebe como uma lei natural da vida, porque o natural seria os mais velhos morrerem antes dos mais jovens.
Perder um filho é um acontecimento que tira o chão debaixo dos pés de qualquer pessoa e produz uma sensação de impotência.
Porém, foi justamente numa ocasião assim, em que o normal seria cair, tombar, ficar sem forças, que eu descobri toda a força que o ser humano traz dentro de si e que é capaz de encontrar em seu íntimo num momento de dor e sofrimento.
Sobre essa força que temos ao nosso dispor só esperando para ser despertada e sobre como manter a serenidade, a fé e a proximidade com nossos amados é que trato nos livros que lancei após o acidente de meu filho.
1º livro - Morte, ou vida em outra dimensão?
2º livro - ...E a vida continua, aqui e lá!
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