Mau gosto... gosto amargo... as palavras produzem
muitas vezes efeitos que não são esperados...
Léo S.Bella"
14/07/2012
Olá Célia Regina... Acredito que pouquíssimas
pessoas saibam o que acontece entre nós...
Acredito também que menos gente ainda sabe das suas
qualidades literárias e da profundidade de seus conhecimentos como professora e
revisora...
Quero ressaltar que você é uma pessoa humilde demais
para os conhecimentos que detém sobre a língua portuguesa...
Você, alias, foi quem me ensinou a ouvir o que se
escreve... Porque o valor de um texto não está somente no arranjar de letras...
Um poema, tem que ter uma estrutura, com métrica e rima que cative com a
docilidade e não com a rudeza das palavras.
Não é como fazem na internet escrevendo um amontoado
de palavras como se estivesse fazendo um texto para envergonhar Camões...
Eu não escrevo bem e você sabe isto, apenas falo com
profundidade sobre assuntos que servem para as pessoas refletirem e buscarem se
conscientizar que a vida é uma coisa muito séria pra não ser encarada e vivida como algo precioso, ou mesmo um dom.
A vulgaridade, é algo que não cabe nas letras nem na
linguagem culta de quem pretende ser ouvido ou estudo.
Porém existem momentos que a vulgaridade se presta a
preencher um espaço onde a leitura precisa ser contundente e áspera.
Mas o vulgar contínuo e sem propósito não tem
sentido... assim que o faz, acabara ficando só, tendo como seguidores, apenas
idiotas travestidos de leitores...
Talvez pensando isto, fiz este mimo pra você.
“Querida
e loura amiga que se mostra mulher,
Sem
insinuar-se puta ou meretriz...
Teu
colo, é mostrado generosamente à luz da lua, nos momentos que você caminha
vestida de cetim,
farfalhando sedução
denunciando
a mulher vigorosa,
mansa
e calma na madrugada...
Quem te vê, se encanta, pois acaba por contaminar-se com sua doçura.
Sinto
a candura de seus gestos e a dedicação com a qual você se envolve
tudo em sua vida.
Linda
mulher, Mãe de Anjo que sabe expor o Amor e não a dor, que sabe valorizar o
romance e o toque do cônjuge querido e, não precisa de artifícios para se
sentir amada.
Te
reverencio, diante de tantos textos e poemas vazios e sem propósitos,
Porque
sua beleza interior é maior que a plástica que se pode ver.
E
da forma que a vejo poucas palavras não podem definir o que significas nesta
vida.
Uma
amiga como você não é pra ficar guardada, mas mostrada com orgulho, porque as
palavras não devem ser vazias, quando escritas, devem ter sempre um propósito.
Vida
longa minha querida.
Léo S.Bella"
14/07/2012
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