Estive
caminhando durante os ultimos meses sobre ideias e ideais .
Pode
parece que tenha sido uma jornada infrutífera uma vez que as ideías
e os ideiais eram alheios. Mas creiam aprendi muito.
Consegui
aprender mais com os escritos alheios que vinham sempre impregnados
de dúvidas, questões, e indefinições.
Eram
muitas frazes para definir um assunto pequeno que fosse.
Descobri
que as pessoas gostam de escrever muitas palavras sobre um mesmo
assunto e ler poucas palavras sobre um único assunto.
Acho
até que preferem vadiar diante da possibilidade de se comunicarem
através das palavras, tentando sempre dar um rumo à vida alheia.
Todos
acham que tem algo a ensinar. Mas poucos se aventuram à ensinar.
Os
que realmente sabem e tem esta capacidade, apenas observam aqueles
que acham .
Interessante
minhas conclusões.
Talvez
sirvam somente pra mim e mais ninguém .
Mas
eu aprendi isto. E, estou muito feliz em poder ter aprendido alguma
coisa com as escritas alheias.
Então,
acho que agora posso arriscar a escrever algo que mereça ser lido,
relido e comentado.
“Entre
Deus e a Cura, existe...
O
medicamento não contém a cura, talvez a Aura sim...
Talvez
até a cura não seja necessária quando não se quer mais viver...
Mas
insistem em salvar o suicída que tomou veneno porque achava que não
tinha mais o que perder.
Então
perderam um bebe prematuro num parto de rotina de uma menina de 16
anos... Isto sim é perda.
Não
houve doença, apenas negligência...
Negligência
do Estado, negligência do profissional da saúde que viaja todos os
dias longas distancias em um carrão importado.
A
Saúde esta em seu pior momento... estamos perdendo para a doença.
As
curas se fazem nos centros espíritas, nas mesas brançcas, nos
terreiros, nas igrejas... mas continuam morrendo a todo instante,
inocentes nos hospitais.
O
que sem dúvida transfere o problema a Deus.
Mas
imaginem a cena...Deus responsavel pela saúde de um alcólatra, de
uma prostituta que se contaminou com Aids.
Deus
responsavel pelo desenvolvimento do feto de uma gestante fumante que
leva a vida cheia de exagêros sem se preocupar em ser Mãe. Ou,
melhor apenas com vontade de ser mãe e mostrar o seu troféu de
fertilidade.
Minha
caminhada não foi fácil, porque me deparei com pequenos órfãos de
pais vivos sofrendo mais que cachorros abandonados.
Eles,
os pequenos , nas Casas , nos albergues, não contavam nem podiam
contar sequer com a cumplicidade de uma Mãe.
Não
tinham o olhar complacente de uma Mãe, mas o olhar severo de uma
serventuária, que ganha pouco para cuidar daqueles que mais precisam
de carinho e educação.Talvez por isto ela tenha dois ou mais
empregos para cuidar de seus filhos que também estarão abandonados
e distante de seu carinho.
Não
quero nem pensar, mas tudo me leva à refletir que esta entre Deus e
a cura.
Sabe,
neste lugar, entre Deus e a Cura, deve existir alguma “coisa”
superior que dá a alguns poucos privilegiados mais direitos que
obrigação.
É
muito fácil chegar até Deus, mas muitas vezes é impossível de se
aproximar da Cura. E, isto é o que maltrata quem mais precisa da
Cura, porque ainda tem muito o que fazer por aqui.
Muitos
filhos vão choram a morte prematura de seus pais e, da mesma forma
muitos pais haverão de chorar a morte de seus filhos.
Isto
me leva a refletir : não existe uma ordem expressa para a morte. Não
significa que os pais vão envelhecer para morrer antes de seus
filhos. Muitas vezes snãos os verão nascer nem crescer sofrendo tod
especie de humilhações.
Creiam
eu vivo intensamente este lado da vida onde as pessoas são
maltratadas e esquecidas a todos momento e, não faço propagando
disto, mas gostaria que alguém pudesse esclarecer de uma forma cabal
para que todos pudessem entender que não é preciso sofrer para
viver, nem viver escravizado para ter direitos.
Mas
pudessem viver não como animais, mas como seres naturais e filhos de
um mesmo Deus que é pai de um filho da puta.
Léo
s bella
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