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As Asas do Condor


Durante muitos anos,o Condor se preparou para voar soberano pelos Ares, em todas as camadas; em todas as direções cobrindo longas distâncias, aproveitando para construir sua sabedoria...
Durante estas andanças, o mundo passou sob suas Asas e ele apenas observou, parecendo distante, porém utilizando-se de todos os seus sentidos apreciou cada detalhe em sua viagem .
Pela sabedoria,construída através dos tempos, tornou-se naturalmente conhecedor de todos os segredos...
Sob o que foi observado é que vamos falar...
Sejam muito bem vindos ..
O CONDOR....

contador


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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Te vejo na luz

Psicografia, antes de ser a escrita da Mente é uma forma do oculto ser fazer presente, muitas vezes apenas pra dizer a você que te Ama.
Para aqueles que se utilizam da psicografia doutrinária ou que fizeram desta forma de comunicação uma forma de vida, um alerta, tudo pode ser o que nunca foi e, viver e escrever o que você nunca imaginou não é uma questão de merecimento ou bondade, nem de poder...
Quem se arrisca pelos caminhos desconhecidos da Mente humana, no entanto deve estar consciente de que atrás de cada Mente há um ser humano...

“Te vejo na luz...
Tu me vês nas trevas... e não te entregas porque o que sentes não vai além de um olhar ausente...
De boas intenções e de ausentes o inferno está cheio...
Da mesma forma que o melhor do bolo nem sempre é o recheio.
Então, não adianta mostrar ao mundo tua beleza sem a volúpia.  
A luz que ilumina não cega, apenas mostra o caminho para o artista. Assim a luz que cega maltrata a vista, turva a visão deturpa a imagem ofuscando a beleza em nome das aparências.
Transparências mostram muito mais que a nudez, porque a Alma não é cega, apenas é estimulada e entende que a beleza é obra como um todo e, não apenas um traço...
Então, neste momento invado o teu castelo e no alto da torre mais alta arrebato teu corpo com um abraço...
Não pulastes desta vez...
Meu abraço salvou-te de ti mesma...
Mas haverão outros dias, outras horas, outros momentos, haverão novos ensejos e desejos incontroláveis e tu quererás partir...
Não quero que tu partas neste vôo inconsequente em direção a buscar a morte como companheira, ainda que esta seja tua vontade derradeira...
Não quero que tu partas, nem que atravesse esta porta, pois depois de morta não poderás mais voltar a sorrir...
E, sorrir é o que importa, ainda que a dificuldade seja maior que a coragem, sempre haverá a Fé para impulsionar e dar vida ao dia seguinte...
Não direi... não te mates... mas direi com toda força de meu espírito: 
“Não me mates com tua morte... sou a vida que tu não dás valor, porque talvez me veja como Treva e eu te veja como minha Luz..."
Então tenha paciência, que a ciência do saber é esperar o momento e não em cada canto lançar um lamento... um desabafo... um palavrão... uma blasfêmia... uma infâmia, uma verdade com sabor de mentira.
Quem se atira em direção ao desconhecido dependendo somente de sua Fé, ou é louco, ou sabe pouco, porque a Fé nunca salva além de quem se ama...
Mas é assim que se segue, montanha acima carregando fardo, montanha abaixo segurando para não ser tragado pelo despenhadeiro.
Montanha acima se carrega a esperança; montanha abaixo se segura para não ser levado à um retorno sem regresso.
Te vejo na Luz... tu não me vês na escuridão... porque é dela que te ilumino.
Muitas vezes uma assinatura não é importante, a mensagem sim.”

20/08/2012

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