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As Asas do Condor


Durante muitos anos,o Condor se preparou para voar soberano pelos Ares, em todas as camadas; em todas as direções cobrindo longas distâncias, aproveitando para construir sua sabedoria...
Durante estas andanças, o mundo passou sob suas Asas e ele apenas observou, parecendo distante, porém utilizando-se de todos os seus sentidos apreciou cada detalhe em sua viagem .
Pela sabedoria,construída através dos tempos, tornou-se naturalmente conhecedor de todos os segredos...
Sob o que foi observado é que vamos falar...
Sejam muito bem vindos ..
O CONDOR....

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ao relento, relendo o tempo.






Em minha Montanha tudo é possível, até reler o tempo. Não é possível reviver coisas fora da Mente, por isto é interessante que exista uma total sintonia entre o Saber e o Sabido para que uma viagem à memória seja mais do que simplesmente Saudade.
A Saudade é uma viagem que se dá através da Lembrança onde o Espírito, que esta contido na Mente, pode ser atingido. E, onde o seu “frescor” espiritual pode ser sentido.
A distância entre quem partiu e quem ficou não pode ser mensurada, mas pode ser sentida e minimizada quando se procura ver as coisas com outros olhos.
Outros olhos são aqueles que não dependem da cor para verem a realidade, mas dependem da sensibilidade, e da Fé para poderem sentir o que existe além deste mundo.
As Mães têm esta capacidade porém na maioria das vezes ao invés de buscarem entender o que significa Vida, querem fugir da vida para encontrar com seus filhos após a morte, como se isto fosse fácil e possível.
O que é impossível para quem vive, na Morte continua sendo.
Assim, quem vive como assassino ou um fora da Lei, após sua morte, deixará apenas de ser um fora da Lei, porque as Leis são diferentes, mas continuará sendo um assassino. Então pensar que morreu virou santo é um grande engano. Da  mesma forma,  quem nunca se preocupou com o cultivo de seu espírito não haverá de se manifestar após a Morte como um milagreiro.
Isto parece bizarrice, mas são coisas simples que povoam o cotidiano das pessoas sem que elas percebam.
Muitos filhos haverão de morrer tragicamente e seus pais ainda sofrerão muito e se “perguntarão por que isto acontece com eles”? Mas agora, neste momento eu pergunto por que não se preocupam e se ocupam com seus filhos antes que algo trágico aconteça? Tudo esta indicando que algo vai acontecer pela imprudência, pela velocidade, pela inconsequência, pelo excesso, pelas drogas, pela bebida pela violência, etc.
A resposta é simples, ninguém consegue acreditar no que não estiver vivendo, mas consegue confiar e ter Fé que alguma divindade protege todos os passos dos humanos.
Pode parecer que seja uma forma fria de ver a vida, mas é uma forma realista e necessária para o convívio de milhões de pessoas em sociedade.
Entretanto não é  verdade que exista uma proteção Divina, nem que seja preciso merecer esta proteção.
A verdade é que todos temos que aprender a nos proteger e, proteger não é se guardar ou se esconder, mas é ser disciplinado e entender os limites do corpo e do espírito.
Quando você trata seu corpo não como um habitáculo para seu espírito e sim como uma forma de ostentar que suas formas e feições e adornos sejam mais importantes do que a Alma é bem provável que você não valha muito, nem se dê valor, e até nem valorize sua  ALMA. Então assim, você não tem condições nem deve falar sobre o que não sabe.
É como um Padre, ou um Pastor, ou um líder religioso qualquer querer falar sobre espiritualidade todo cheio de adornos e tatuagens... A própria Matéria denuncia a incapacidade a respeito de seu próprio conhecimento.
Então quem não se conhece, apenas acaba falando como papagaio, sempre repetindo o que ouviu falar em algum lugar, o que apenas reforça sua neurose.
Então se você quiser entender o que digo, coloque-se no relento e tente reler o seu tempo para entender quantas voltas você deu e quantas atitudes tomou durante sua vida e que foram totalmente ineficazes.
“Para entender  e melhorar o futuro é preciso ter vez por outra lançar um olhar sobre o passado”.

Léo s bella

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