A luz e a treva
Por princípio quem caminha na luz desconhece as trevas.
Quando você se preocupa em ver as coisas dando ênfase à sua ótica e somente ao que conhece, acaba caminhando sob a sua luz e desconhece a treva que existe para outras pessoas.
Mas não se engane; você também tem suas trevas e seus momentos de escuridão que a atormentam em algum momento do dia ou da vida.
Pode parecer que não, mas o que a acompanha e muitas vezes toma proporções místicas, ou misteriosas é o que fica nas trevas de seu conhecimento.
Há muito tempo se diz que mudar é preciso, mas a mudança provoca medo porque está sempre sob a sombra do desconhecido, conseqüentemente sob o hálito das trevas.
Mas não existe meio termo para viver durante uma vida. Ou você se compromete com a vida e a vive, ou a deixa passar sem que você Deixe a sua marca.
Pode não parecer importante deixar a sua marca, mas é importante o comprometimento com a própria vida.
Pense sobre isto antes de sair atribuindo valores a coisas inconsistentes por si só.
Comece a entender quem é o desejo e o que ele provoca em sua escala de valores.
Afinal você que se acha soberana e livre sobre os seus valores porque diz que pode modificá-los à qualquer instante pode estar dizendo uma grande falácia.
Quem não consegue perder peso, ou afastar-se do cigarro (dois exemplos) é porque não tem disciplina, e quem não tem disciplina para viver não consegue saber nunca se está vivendo a sua vida ou a vida do outro.
Pense sobre isto antes de dormir sua próxima noite, pois poderá ser a última em que os mistérios farão parte de sua vida.
Léo S.Bella
11/09/2011
11/09/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário