Trago em mim um pouco de tudo.
Até um pouco de tua vida. Porque teus guardados e segredos muitas vezes foram jogados ao vento, no relento, como um rebento que nunca devesse nascer.
Um verdadeiro aborto de palavras sem causa, sem motivo, mas com destino certo.
Atingir a alguém que não seja um contraponto, um debatedor, mas um ser imbuído de substancias mortíferas e destrutivas.
Tal como o ódio pela própria ignorância e incapacidade de te sustentares pela argumentação.
Calar as palavras não é o mesmo que abortar palavras, não é deixar em suspenso e vagando por todos os mundos idéias que construiriam supostos ideais.
Pois, é o ranço da incapacidade condensado em ódio natural pela própria natureza que transforma o ser em agente destrutivo.
É odiar a tudo e a todos num único momento de insatisfação como se o mundo nada valesse.
Palavras, meras e muitas vezes malditas palavras.
Mas são através das palavras que o Homem se comunica.
Talvez por isto mesmo seja preciso paciência e tolerância quando se lê ou ouve algumas palavras abortadas da vida de alguém.
“
Te amo,
Tu e tuas estórias...
Te quero, como o zangão da abelha se lança no sexo com a consciência de que a morte virá depois do mais sublime prazer.
Portanto, não te apartes de mim.....
Não te distancies além de uma vida,
Porque a miragem não faz o mesmo papel que tua presença.
Te abraço,
Tu e tua vida, com todos os teus achados e perdidos, como nos momentos mais terríveis e nos mais queridos.
Te abraço por inteiro.
Quero preencher todas as suas madrugadas solitárias, onde nem teu travesseiro é teu porto seguro.
Eu auguro, desejo, inflamo, te chamo, te clamo... quero caminhar par e passo de ti; não na frente como se fosse um lume, nem atrás como se fosse uma chama esquecida no passado.
Mas quero te abraçar com meu amor incondicional e deixar que meu espírito toque no seu, e que nossas energias nos transforme em mais que palavras.
Sei de ti como sabes de mim, porque nos sentimos além das palavras.”
Léo s bella
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