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As Asas do Condor


Durante muitos anos,o Condor se preparou para voar soberano pelos Ares, em todas as camadas; em todas as direções cobrindo longas distâncias, aproveitando para construir sua sabedoria...
Durante estas andanças, o mundo passou sob suas Asas e ele apenas observou, parecendo distante, porém utilizando-se de todos os seus sentidos apreciou cada detalhe em sua viagem .
Pela sabedoria,construída através dos tempos, tornou-se naturalmente conhecedor de todos os segredos...
Sob o que foi observado é que vamos falar...
Sejam muito bem vindos ..
O CONDOR....

contador


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quarta-feira, 9 de março de 2011

O desenho da Alma.













A coragem de Cícero nas catilenas foi além de tentar...


Se restos dos abusos ficaram atrás da paredes palacianas e soberanas do Senado, no Helênico período, não importa, porque abriu-se uma porta para o entendimento que “ tudo depende do Homem, pouco, ou quase depende de deuses.”


Falei sobre o Senado, quase cinqüenta anos antes de Cristo, quando o assassinato de Cícero, advogado e orador, tentava conduzir e dar consistência à democracia.


É difícil entender porque as mudanças não se operam.... É difícil entender porque a morosidade é uma arma poderosa contra o novo, o desconhecido... É difícil entender a historia sem se envolver com ela, sem participar, sem se sujar com todos os argumentos que possam existir entre o pró e o contra.


De alguma forma a vida humana sempre se pautou desta forma, tendo o Bem de um lado e o Mau do outro lado. Mas isto não significa que o Bem sejam os deuses e o Mau os demônios.


Demonstram apenas que o quem vence sempre é o melhor argumento.


O argumento é a Arma mais poderosa que pode existir. Porque sempre está camuflada e, pode ser disparada com precisão cirúrgica atingindo objetivos e alvos determinados.


Mas porque falar de Cícero? Porque ele parecia saber de tudo quando disse a seguinte frase:” OH tempos! Oh! Costumes!.


Pode parecer um lamento, mas esta frase nunca foi um lamento, e sim um argumento para cintonizar a vida dentro de um enfoque ou uma ótica, ou uma direção...


Assim, quando leio o que você me escreveu...fico a pensar... a refletir, a meditar... sobre como devo encarar e responde-las ou calar com se não as ouvisse para que elas possam com o decorrer serem esquecidas sem deixarem de aquecer sua Alma.


Milhares de vezes eu disse: sou um sensitivo, não um leitor de sobras de memórias, mas um interprete de todas as ocorrências que acontecem dentro do cérebro humano... Outras vezes digo que sou como uma aberração natural porque vivo e caminho sem par, por todos os cantos e caminhos onde podem existir apenas o Nada existencial.Não busco no Nada a compreensão do Todo, mas apenas entender e poder sentir como caminha a humanidade diante de seus credos e deuses e demônios.


Mas eventualmente, me deparo com a vida de uma outra forma, vista de fora para dentro e então, tenho que fazer existir a consciência de que a vida espiritual não pode ser desatrelada da material, embora ambas sejam independentes entre si.


O corpo ainda que nu, nunca me levou a desenfrear os instintos animais e, partir para a cópula. Então, ainda que o veja a cada instante, a indivisibilidade e dependência dos sentimentos que atrelam o espírito à matéria é o meu ponto de equilíbrio.


Não é fácil julgar... Porém sou julgado a cada minuto milhares de vezes e condenado sem que eu tenha o direito de defesa.


Sou julgado pelos que pregam a violência e, a justificam como se fosse justiça. Aliás, violência nunca esteve contido no significado de justiça. Tampouco justiça esta embutida no significado de violência.


Não se justificam violência e justiça. Uma não justifica a outra.Violência e justiça, se completam pela essência. Não apenas no Direito Natural (o direito dos deuses), mas no Direito dos Homens também.


Mas não sou um jurista para explicar isto, sou um mero sensitivo que busca com as palavras descrever os caminhos tortuosos e difíceis pelo qual haverá de passar a Alma humana, em busca de granjear conhecimento.


Então porque sou julgado muitas vezes sem receber sequer uma palavra de condenação ou não, não vou julgar suas palavras, vou senti-las.


Não vou vivê-las, mas vou considerá-las como sendo parte de sua vida e do momento de luminosidade que sua Alma começa a receber para ser aquecida e exposta com naturalidade.


Expor naturalmente não é colher uma perola que nasce dentro de um marisco, mas é entender o sofrimento daquele marisco para produzi-la.


Enfim, se é importante pra voce uma pagina no “Orkut” cheia de recados brilhante ... pra mim não é.


Se é importante pra voce usar a rede social como meio de desafogar suas mágoas e suas dores, pra mim não é, porque nunca eu deixaria que uma mágoa minha pesasse sobre alguém...


Então sem citar nomes, quero apenas lembrar as palavras de Cícero (Marcos Tulio Cicero de 106 AC – 43 AC): Oh! Tempos, Oh! Costumes.


Se você quiser entender plenamente estas palavras haverá de fazer um desenho de sua Alma, ou então se deixe levar pela vida como se ela não valesse Nada, e daí no seu ultimo dia, em seu ultimo momento você possa lepidamente encontrar-se com Deus, e daí então perceber que gastou uma vida inteirinha sendo levada pelos seus demônios.










Léo s. bella

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