Uma alegria não justifica uma tristeza... Quem acha que sim é porque crê que pode curar diabetes administrando administrando bebida alcoólica, somente porque o álcool faz baixar o nível de glicose. Esta é uma observação enganosa, pois foi feita apenas no fato de se administrar glicose, para curar a bebedeira e seus sintomas.
Mas as pessoas são tão espertas, tem 5 dedos em cada um a das mãos para usar e, mas em contra partida tem 5 dedos em cada um dos pés que pouco se prestam para alguma coisa... Então quando acham que sabem muito, se perdem no pouco que não sabem.
Tudo é uma questão de ponto de vista ,de observação, de prestar atenção nas escolhas que realiza pois pode estar sendo induzida a viver o que não lhe cabe. E quem se deixa levar por uma situação não tem o direito de justificar seus erros, pois usou valores alheios para fazer as escolhas.
Felicidade e tristeza são como paginas de uma mesma folha e, não existe um lugar definido para cada uma, pois aparecem à medida que o livro da vida vai se abrindo ...
É difícil saber, existem muitos mais motivos para a alegria do que para a tristeza ,porém vive-se a tristeza com muito mais profundidade.
Perder um filho não é coisa que se vive todo o dia... mas é tão traumático, o ato, que permanece sendo lembrado a vida inteira.
Então na tentativa de entender ou justificar porque acontece, como se a culpa devesse ser extinta em primeiro plano procura-se em todos os lugares uma resposta... Mas não uma respoosta qualquer, ... Uma resposta que tenha o poder de estabelecer o motivo.
Todas as mãos tem carinho por seus filhos e naturalmente todas sentem Amor, porém alguma de uma forma particular demonstram e usam o amor dentro do relacionamento, outras, não sabem sequer como administrar o sentimento que vive na relação.
No momento da morte, dificilmente alguma mãe poderia fazer algo pra impedir, pois as mães são cuidadores e deveriam cuidar antes , sempre com antecedência.
Muitas mães justificam que seus filhos foram mortos por causa de nada... porque eles estavam passando inocentemente naquele local e foram vitimado por uma bala perdida...por um ato inconseqüente de alguém, ou por uma briga que irrompeu do nada.
Mas a luz da experiência que a vida impõe,se elas quisessem mesmo impedir elas teriam que agir antes.
E isto é possível até porque vai para a cadeia o filho que matou alguém e sua mãe apenas sofre a sansão moral ou o peso de ter um filho assassino.
Mas passado o primeiro choque logo ela vai receber uma ligação de celular que existe dentro da cadeia e, em pouco tempo ela estará cuidando dele com mais carinho do que com um filho que não cometeu crime algum. E isto acaba sendo normal na vida delas. É como se o meio justificasse os fins.
Reflita e pense então em alegria e tristeza e medite se for capaz de se interessar pela vida que corre oculta dentro de você e dentro das outras pessoas também e, procure entender o que é felicidade e tristeza, o que é agonia e angustia , pois somente através de raciocínio e desenvolvimento cultural você será capaz de deixar de sentir uma dor que não existe e, somente existe dentro de você... E, que são suas memórias de Mãe que a fazem existir.
Todo filho é um relicário...mas neste Universo tão grande de Mães de todas as cores, apenas algumas sabem disto...
Esta vida é cheia de coisas conflitantes. Uma mãe deixa de ter cuidados com seu filho porque acha que ele é normal e tem que aprender a viver por si...Mas ao mesmo tempo é preconceituosa com o filho excepcional de alguma outra mãe.
Porém a Mãe do excepcional vive a felicidade plena em cada conquista do filho e se completa nesta relação profunda muitas vezes recebendo apenas como sinal de compreensão um sorriso ou um olhar.
Universos diferente, onde os valores se modificam ao ponto de se confundirem Corpo e Alma, um único ser.
Então parece que não adianta racionalizar para entender o que é uma Mãe, porque ela é como camaleão, em cada momento se mostra com uma cor diferente na camuflagem.
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