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As Asas do Condor


Durante muitos anos,o Condor se preparou para voar soberano pelos Ares, em todas as camadas; em todas as direções cobrindo longas distâncias, aproveitando para construir sua sabedoria...
Durante estas andanças, o mundo passou sob suas Asas e ele apenas observou, parecendo distante, porém utilizando-se de todos os seus sentidos apreciou cada detalhe em sua viagem .
Pela sabedoria,construída através dos tempos, tornou-se naturalmente conhecedor de todos os segredos...
Sob o que foi observado é que vamos falar...
Sejam muito bem vindos ..
O CONDOR....

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O aborto e a eutanásia

Por que não se fala claramente sobre o aborto?

Por que revestem este ato de uma mística que não existe? Porque é mais fácil condenar do que entender e discutir, não o que se pode fazer, mas como evitá-lo?
Não é uma questão social apenas.
Não é uma questão divina, ou religiosa, ou doutrinária.
Não é uma mera questão jurídica que careça de legislação para ser regulamentada.
É muito menos interessante para uma única pessoa, no caso a Mãe, do que para qualquer outra pessoa que pareça envolvida no assunto.
Você pode até se indignar, se revoltar, se insurgir contra, mas você não tem Nada com isto.
Niguém lhe dá o direito nem natural nem jurídico para interferir na relação entre Mãe e filho.
Muita hipocrisia. Justificam alguns legisladores que a proibição do aborto vai de encontro ao “sofrimento fetal.”
Daí eu pergunto é mais importante o sofrimento de um indivíduo que ainda não nasceu do que milhares de presos que vivem nos presídios em condições sub humana?
É mais importante o sofrimento fetal do que o sofrimento de milhares de pessoas que estão vivendo sem tratamento adequado em suas camas, esperando a morte chegar?
Quem é mais importante nesta escala, o Aborto ou a Eutanásia?
Quem ousa defender um não defende o outro? Mas em minha opinião são faces distintas da mesma moeda.
Ninguém pertence a ninguém e o direito de escolha é dado através do livre-arbítrio. E este livre arbítrio, é coisa de Deus e, a forma de livre expressão é garantida pela Constituição Brasileira.
Então diante destas duas formas de ver o problema nenhuma conclusão deve ser extraída, pois existe uma terceira forma, ou uma visão que na minha opinião é a de quem vive o problema.
Por que não se pode ter o direito de escolher a eutanásia, se o sofrimento é o de quem vive e não de quem convive com o doente?
Por que não as Mães decidirem (sem o protecionismo hipócrita) sobre o Aborto, se quem vive os problemas e a situação é somente ela?
Isto tudo me leva a uma reflexão: Nossos corpos pertencem ao Estado e nossas Almas às religiões? Somos donos do que então?

Léo S.Bella
13/09/2012

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