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As Asas do Condor


Durante muitos anos,o Condor se preparou para voar soberano pelos Ares, em todas as camadas; em todas as direções cobrindo longas distâncias, aproveitando para construir sua sabedoria...
Durante estas andanças, o mundo passou sob suas Asas e ele apenas observou, parecendo distante, porém utilizando-se de todos os seus sentidos apreciou cada detalhe em sua viagem .
Pela sabedoria,construída através dos tempos, tornou-se naturalmente conhecedor de todos os segredos...
Sob o que foi observado é que vamos falar...
Sejam muito bem vindos ..
O CONDOR....

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domingo, 19 de julho de 2009

Desejo

Desejo...!?!?!?!?!?!?...

Desejo é um querer profundo, povoado de prazer...
É o cheiro da vida impregnando a morte...
É uma vontade intensa de viver...
É quando não resta mais nada além da própria sorte...

É pelos desejos que vão os anéis,
Rasgam-se e guardam-se papéis,
E, irrompe, uma vontade louca, dentro do peito,
De quem ama, e sente a solidão no próprio leito...

Mas todos os desejos são como u’ma janela...
Os mais ocultos, são pintados em aquarela,
Com as cores dos amores mais sofridos,
Para nunca serem esquecidos...

O desejo tem a cor da alma, de quem suspira,
Tem o perfume de quem aspira,
Seguir a própria fé em uma longa jornada,
E acaba sozinho, admirando a madrugada.
Mas há quem diga que desejar é poder,
E, eu digo é apenas um querer...
Mais frágil que a vida, e, mais forte...
Mais intenso que a própria morte...

O desejo é quem conduz,
É como um flash de luz...
É a força que alcança...,
Às vezes, a última esperança...

Mas quem nunca viveu pelo desejo,
Nunca se lançou pelo ensejo...,
Não pode falar que viveu,
Porque somente sofreu...


E, em uma estrada distante,
Onde o outro, é uma sombra no passado,
O futuro nunca parece errante,
Pela ótica do desejo, é o enunciado...

Mas nem sempre tudo pode ser conquistado,
Ainda que o desejo seja forte e indestrutível,
Pois, não há mal que possa ser eternizado,
Nem bem que não seja consumível...

Mas se o desejo é o amor...
O ódio será seu parceiro,
Ainda que seu horror,
Não seja o travesseiro...

A solidão quando se torna desejo,
não é loucura...,
é o lampejo,
de uma alma pura...
que ousa se expor,
pelo amor,
ignorando o sofrimento antigo,
chorado como castigo...
e, se lança,
de corpo dentro do prazer,
enquanto o desejo enseja a dança,
do eterno viver...

Mas as mãos que percorrem o corpo ardente,
São os tentáculos do desejo incontido,
Que, aproveitando-se do ser carente...
Refaste-la com a libido...

Mas quem é o desejo?
É a força interior que acalma,
É o caminho que leva ao ensejo,
Ou, é a própria alma...


Leo 19/07/2009

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