Pode parecer que basta você poder ver para que o que se vê seja real, verdadeiro e exista. Porém não é bem assim. A Maior parte do que se vive não se vê, não é verdadeiro e provavelmente não exista, pois são reflexos da múltiplas possibilidades de sentir do corpo humano.
É tão complexo o entendimento disto que a fala como meio de comunicação foi desenvolvida e aprimorada e continua sendo para que a unidade social possa existir.
Muitos indivíduos precisam de formas cada vez mais eficazes de comunicação.
Longe de ser ortodoxo e chato com este assunto, quero apenas ressaltar que é preciso conhecer a si e as formas de se comunicar com o meio em que se vive, pra poder sobreviver.
Assim de mente aberta deve-se observar todos os meios de comunicações entre humanos e elementos naturais, pois a inclusão do homem no mundo esta intimamente ligada à sua capacidade de comunicar-se com o meio e não destruí-lo por não conseguir se comunicar , nem conviver com ele.
Quero deixar claro que comunicar não é o mesmo que ordenar, ou induzir, ou mesmo influenciar nos julgamentos alheios com peso de verdade absoluta.
Comunicar é uma forma de exprimir e demonstrar a capacidade de viver de cada indivíduo. Então isto é que é fascinante, porque neste mundo não existem duas pessoas idêntica, (iguais) podem quando muito, serem semelhantes .
Enquanto caminho por minha montanha mágica, onde a natureza tem o papel mais importante do que minha própria identidade eu me coloco a refletir sobre a comunicação entre o que se vive e o que se viveu.
Esta é uma comunicação Real e absoluta, porque se dá através das lembranças guardadas na memória, porém como tudo que depende do Ser humano não é matematicamente correto e inflexível , esta forma de comunicação também não é... eis porque a memória guarda não apenas o que se vê, mas todas as percepções relativas ao meio. Então quando se muda o meio, muda-se a interpretação das sensações, daí as conclusões podem serem diferenciadas e relativas ao meio, parcial ou integralmente.
Na verdade escrevi tudo isto para servir de palco para uma reflexão que promove dentro dentro de si conclusões diversas, conflitantes e divergentes e convergentes.
Falo sobre o aborto.
Não quero falar sobre o aborto como um pecado capitulado por alguma religião ou dogma. Também não quero falar sobre o aborto como se fosse apenas a interrupção da possibilidade de existir uma vida fisicamente. Não quero falar sobre o aborto como sendo necessário em casos como a inexistência de um cérebro no feto.
E também não quero falar sobre o aborto em casos de violência sexual..
Mas quero levantar uma questão e colocar isto em discussão (se é que alguém terá a coragem de ajudar a refletir sobre o tema) como sendo um direito natural utilizado em todas as formas de vida na natureza.
Não quero falar sobre desumanidade ou ilegalidade, muito menos levantar uma bandeira para legaliza-lo, mas quero provocar dentro de cada ser a necessidade de refletir sobre o aborto com a mesma intensidade e veracidade que é necessário tomar água para continuar vivendo e viver para continuar bebendo e saciando a sede com água pura.
Não se trata de querer dar voz à existência de vida ou não ao ser que se está matando, mas importa sim, em entender que muito da evolução do Ser humano se deve aos que não foram sacrificados em um aborto.
Sempre procuro deixar claro que não sou um letrado... sou um mero sensitivo, com muitas limitações e todas as qualidades e defeitos que um Ser humano pode conter e, desta forma quero pedir que você ao ler este texto, me envie algumas palavras a respeito, que seja. Para que juntos possamos criar uma consciência; a consciência plena de discussão de todos os direitos Naturais não apenas à luz da legalidade, mas à luz da evolução, porque a vida sempre é evolutiva e, o EXISTIR SE DÁ A PARTIR DA CONSCIÊNCIA QUE SE TEM.
Lembre-se : o que hoje É um apêndice, há milhões de anos atrás já foi uma forma de soltar os excrementos...
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