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As Asas do Condor


Durante muitos anos,o Condor se preparou para voar soberano pelos Ares, em todas as camadas; em todas as direções cobrindo longas distâncias, aproveitando para construir sua sabedoria...
Durante estas andanças, o mundo passou sob suas Asas e ele apenas observou, parecendo distante, porém utilizando-se de todos os seus sentidos apreciou cada detalhe em sua viagem .
Pela sabedoria,construída através dos tempos, tornou-se naturalmente conhecedor de todos os segredos...
Sob o que foi observado é que vamos falar...
Sejam muito bem vindos ..
O CONDOR....

contador


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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Você julgou...

Você julgou....!!!
eu me calei, porque não vou julgar, o que aprendi a amar...

Não eram para serem suas as palavras,
Pois, em minhas lavras,
Eu Não falava do seu jeito de amar...
Nem do seu jeito de pensar...
Nunca pensei que por citar um fato,
coincidente de fumar,
semelhante de pensar,
você fosse se magoar...
Mas mágoas, são como trovas,
Elas vem e vão, como a chuva,
Que nas alcovas,
Provocam viúvas...
Eu não escrevi pra você,
Aliás, nem pensei ser reticente...
Mas você fuma, e se agride, se maltrata,
e, não sente porque está ausente...
Ausente, o sentimento, que se faz pela essência,
da ausência, e deixa um vazio, uma distância.
Do ser que se pensa poder fugir,
Ou da vida que se pretende fingir...
Ausência, presença não sentida...
Não querida, nem pretendida,
Mas que sobrevive ao passado
Sem passar para o outro lado.
Ausentar-se pela forma de ouvir,
De falar, de sentir, de ver, de olhar.
Onde cada ouvido ouve o que quer.
Ou o que pode apenas sentir...

Tenho em meu peito um sentimento tão profundo
Pelas coisas da vida e do mundo,
Onde não me permito mentir,
Sequer fugir...
Isto me faz diferente, não ausente...
é a força de um tufão,
e se desprende de minhas mãos.
Com palavras duras, porém nunca destrutivas.
Mas, agora, depois que a poeira da tempestade baixou...
Tudo volta a ter sua cor, seu brilho...
é como todas as Mães,
que a despeito de perderem seus filhos,
se tornarem sabugos, sem milhos,
lutam porque acreditam que os filhos que
não lhes pertencem, devam ser respeitados.
E queridos e por eles, devam lutar.
Para que o mundo no dia seguinte, possa ser
Melhor...
Ainda que você continue fumando,
Entendendo minhas palavras da forma
Como eu não as disse..., e até se sentindo
Como uma centopéia sem sapatos para ir à festa...
Depois de tudo e no final da primeira subida, e antes da proxima esquina , onde não ná uma padaria,
Mas um cajueiro, é que mora a saudade...
Por que sentir saudade, se você não sabe onde fica o cajueiro...
Por que, não conhecer em primeiro plano, o cajueiro,
E poder entender como seu espírito aventureiro e rebelde,
Precisa ceder espaço para a luz...
Não uma luz qualquer..
Mas a luz de uma janela, que procura iluminar sua alma....
Aos amigos não se agradece.
Também amigo nunca se esquece..
E aquiescer, sempre, não é muito bom, nem pra vida,
Nem para o coração, nem para a verdade...
Porque a verdade não é o que está nas duas faces da moeda, mas o que intrinsecamente está entre elas.

Do mesmo jeito que cheguei estou saindo, e respeitando o seu espaço... não declaro seu nome, porque entre todas as pessoas que puderem ler este texto, muitas pensarão ter sido escrito pra elas...
Mas, a certeza, somente você poderá ter...

Bons ventos e muita harmonia minha amiga, querida, pela
Verdade que é capaz de falar pelos seus olhos.
Agora, enfim...,
Que todas as armas foram guardadas,
E, uma ponta de arrependimento desponta no peito...
Eu, preciso dizer, não se preocupe, se ocupe,
Não se culpe, nem se desculpe, porque o artista que não esculpe,
Pode pintar, desenhar, encenar, sorrir e até mostrar como é amar...

Léo S.Bella
16/08/2010

Um comentário:

Valéria Russo disse...

LÉO..
SÓPASSEI PRA SABER DE VC E DEIXAR UM ENORME BEIJO EM SEU CORAÇAÕ E NA VAL.
ESPERO QUE VC TENHA MELHORADO E EM SEU CAMINHO HAJA SEMPRE FLORES.
LOBA.