E ai, moleque????????
Moleque ligeiro, cheio de graça...
De corpo maneiro...é todo mineiro
Com a turminha na praça..
Deixou muita saudade,
Apensar da pouca idade..
E muitos corações enlutados.
Pelo “passamento que não entenderam...”
Mas não se tornaram enlutados,
Nem enlatados,
Apenas jovens saudosos..de um pequeno guerreiro..
Talvez um príncipe da Era moderna...
Que cativava pela gentileza...
Construía com sutileza,
E pela firmeza como amava a vida...
Era querido amado e admirado...
Era moleque sim...travesso, cheio de vida
De Alegria e muitos defeitos...
Mas era humano, era gente, era amado, querido e
Até odiado...
Mas nunca deixou largado no trilho.
Seu nome de filho..
A, sua Mãe, ora...elegante,
Cheia de orgulho, no filho babava...
Claro...se orgulhava do futuro que teria
Aquele principe de armadura dourada...
Cuja espada era uma rosa vermelha...
Mas num descuido de Deus... tudo escureceu...
E aquele que parecia eterno...
Feneceu...
Trágica volta da festança...
Pouca esperança na madrugada...
Em que uma Mãe solitária pressente o acidente...
Não existe dor maior que a própria vida...
Não existe dor maior que a partida de um Anjo
Que conquistou pela bondade, e elegância...
Nunca pela ignorância...
Hoje contados um século de pois de sua partida.
Que parece foi ontem e os dias todos são contados a dedo.
Porque sua ausência é sentida ainda que pela saudade...
Eu pergunto...
e ai moleque?????
E o moleque retruca de seu canto encantado...
To indo....,
Caminhando.....
To levando...!!!!!!!
To amando quem me ama...
Aquecendo quem não me esquece...
Esquecendo de quem um dia me aborreceu..
Afinal, agora...eu sou mais eu...
To legal...to na moral...
Vestido de Anjo mas .....adoro do fruto...
Mexeu com amigo meu, eu fico puto...
E, na madrugada no fim da balada...
Em plena praça ainda dou uma mijada...
Mas meu peito tem dono,
Tem uma forte presença...
É meu Anjo na Terra ...
Meu equilíbrio, meu. Tudo, desde nascença...
É minha Mãe ...minha fonte de luz...
Minha parceira de solidão,...
Ela me segura...,
eu seguro nela...
E assim vamos levando a vida
Sem pesar, nem penar, apenas amando
Sem nunca esquecer que foi ela que me fez nascer,.
E, eu que a faço viver...
Rodrigo .....eu?”
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