Insistir em
querer extrapolar... insistir em buscar sempre uma solução, não importa qual
seja o problema... insistir sempre, obstinadamente, em busca de se reconhecer e
de gerir a própria vida... muitas vezes é insistir no mesmo erro...
Léo S.Bella
12/06/2012
A
perseverança não deve ser confundida com a insistência descomedida e ou cheia propósitos... pois nem tudo nesta vida
acontece por um determinado ou vários propósitos...
É muito mais
do que isto é diante da presença e
atuação do tempo que tudo acontece, então, se não houver a participação do
tempo, nada acontece; é como cozinhar um
feijão sem ligar o fogão.
Assim, o
resultado de todas as coisas tem influência do tempo e, por mais que se tente
não se consegue adiantar o tempo para que as coisas aconteçam normalmente.
Estudar,
estudar, estudar... sem objetivo claro não se presta à nada... um índio aprende
e consegue construir a própria sabedoria do que muitos universitários que
buscam o diploma como pano de fundo, ou para preencherem suas vidas. Isto
demonstra que a ignorância não é de todo um mal social e, sim a ausência de
viver a própria vida. Estar longe da própria vida, caminhando todos os dias
vivendo problemas alheios, ou devaneios infindáveis como se fossem uma novela,
não produz nem adiciona cultura à ninguém. Cultura no sentido amplo da palavra,
pois o que faz somente é uma pessoa se sabedora de tudo mas incapaz de viver e
articular a própria vida.
Tomem como
base as criticas existentes nos jornais, nas revistas, nas conversas... todos
criticam, o governo, os candidatos, os políticos e ninguém consegue um caminho
para consertar o que acha estar errado... Mas será que existe algo errado? Se
somos frutos da evolução, em minha forma de ver não existe nada errado, pois
tudo está em franco desenvolvimento e aprendizado.
Muita gente
tenta colocar a culpa no homem a respeito das mudanças climáticas... mas será o
homem responsável por isto, quando não consegue mexer em mais do que 7% do
globo terrestre?
O que é
verdade e o que é mentira?
É preciso
entender com muita cautela e viver cada conhecimento em seu devido tempo para
que se possa fazer uma avaliação consistente da própria vida, também... ou
seja, se você vive pegando pedaços de conhecimentos por aí, ou alhures e não
deixa-los frutificar com o tempo, não terá nunca a certeza de nada... nem
poderá dizer se você existe ou não, porque todas as coisas fundem-se em sua
cabeça...
Talvez então
isto seja uma nova doença que está nascendo dentro das pessoas a “síndrome da
manutenção do abstrato”: quem permite que as coisas abstratas adotem proporções
agigantadas pela própria ignorância pontual ou factual (conhecimento amplo, mas
superficial) faz disparar um gatilho para a existência da “síndrome da
manutenção do abstrato”. É quando tudo o que se vive materialmente deixa de ter
sentido para a própria vida, sendo mais importante o que se pensa do que a própria
existência.
Nesta escalada
louca de valores sendo substituindo com muita rapidez, a mente humana se
transforma em um verdadeiro palco de horrores... tal e qual como um feijão que
fica de molho durante muito tempo dentro de uma panela sem fogo...
Pra que serve
tudo isto? Bom eu creio que seja pra chamar a sua atenção para a sua
vida... para as suas coisas particulares, para os seus momentos e para a forma
de você encarar o mundo...
Reflita
sobre isto, pois para mudar o rumo de sua vida não é preciso grandes esforços,
muitas vezes basta apenas refletir...
Léo S.Bella
12/06/2012
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