Você é muito idiota, bebendo, fumando, fazendo pose... e produzindo Câncer

Cigarro, bebida e Espiritualidade.

Este é um tema tão polêmico quanto Tatuagem, mas que invariavelmente eu tropeço com ele e, de alguma forma tenho que dar uma resposta, como ser humano e, como paranormal.

A vida de um paranormal é muito regrada, é tudo muito medido dentro de coisas possíveis a não produzirem efeitos contrário.

Por exemplo bebida nem pensar... a bebida tem um efeito importante e não é bem vida quando se trata de um paranormal consciente de que a função de sua percepção pode ser alterada ou potencializada de maneira negativa.

A sensilibidade paranormal não interfere na identidade do agente, porém a bebida sim.

Beber então é sinônimo de distorções no que se busca dentro da espiritualidade.

Quem precisa de bebida para acessar seus dons ou contatos, deve ser tratado como dependente e não como paranormal.


ALGUMAS SEITAS TEM O ÁLCOOL OU DETERMINADOS CHÁS ALUCINÓGENOS COMO INTEGRANTES DOS RITUAIS.

Os indivíduos que são tidos como médiuns nestas seitas, não são paranormais. Ou seja, não são naturais, ou ainda não nasceram assim.

Quanto ao fumo não tem sentido algum dentro da espiritualidade, pois se trata de um artifício material que produz efeito sobre a matéria, e, de certa uma dependência perigosa, pois deixa pouco oxigênio na corrente sanguínea e no cérebro, o que retarda e dificulta respostas dos neoro-transmissores responsáveis pelas respostas de altíssima freqüência da paranormalidade.

Mas quando começamos a falar sobre a quantidade de pessoas que se dizem espíritas e freqüentadores de centros e que tem visões além do normal e se julgam seres especiais, é mister primeiro vasculhar a vida física deste indivíduo. Entender se esta capacidade que ele atribui não está atrelada à algum vício ou dependência química, pois se assim for é uma mentira tal manifestação.

Mas sempre temos aquelas desculpas do tipo socialmente ou fumo socialmente.

Faça uma pequena conta: um maço de cigarro no fim de semana e, duas latinhas de cerveja por fim de semana, significam após dez anos terá consumido 10800 cigarros e 280.000 ml de cerveja.

Pode parecer pouco mas é o mínimo do consumo social.

Quem consome tudo isto é dependente químico, não importa em quanto tempo.

E, dependente químico nenhum pode dizer-se espírita ou médium ou seguidor de qualquer atribuição ou seita, porque suas funções de vida normal estão alteradas.

Além do que quem não consegue parar de fumar nunca entenderá que o espírito se forja pelas exceções que é capaz de fazer.

E, isto não depende de idade, até porque tem uma velharada por aí que parece chaminé. Vivem emporcalhando o ar que respiramos com suas tosses, seus catarros e cuspes.

Sabe para falar de espiritualidade é preciso primeiro se consertar diante da vida, ser capaz de resistir aos vícios, pois quem não resiste ao vício em algum momento não resistirá à uma mentira. E o espírito não se fortalece, nem se forja com mentira.

Por outro lado numa das reuniões que fiz com Mães de anjos, aquele bando de fumantes disputavam quem fazia mais fumaça e falava mais bobagens. Todas se achavam o supra sumo, mas na verdade todas envergonhavam seus filhos mortos, porque elas somente queriam respostas e estarem em evidência, mas não queriam mudar seus hábitos ruins.

Então, somente me restou dar de ombros e dizer: ”vocês estão mais preocupadas em aparecerem socialmente através de seus vícios e suas perdas do que serem capazes de se transformarem em vencedoras, excluindo de dentro de você tudo o que há de ruim, inclusive os vícios”.

Podem parecer palavras preconceituosas, mas não são..., pois me digam como pode uma Mãe que perdeu o filho querer ter a benesse de uma carta ou mensagem, ou interagir com seu lado espiritual se não consegue se afastar das coisas que a matéria lhe oferece como prazer. Como?

Tem tudo em haver sim, quem gosta de mentira, continuará tendo mentira, porém quem luta para se corrigir, será agraciado com a verdade.

Mas existem pessoas de todos os jeitos, então a vida continuará sempre boa para alguns e péssima para outros.

Ainda existem pessoas que pedem e imploram a Deus para lhes curar um câncer de garganta, esôfago ou pulmão, produzido pelo cigarro, ou de intestino, rins e fígados, produzidos pela bebida. Fora os que advém do uso de drogas e medicamentos.

Estas pessoas não sabem que seus espíritos poderiam tê-las livrado disto, porque se julgavam, sabedora dos segredos da espiritualidade e continuavam se desrespeitando.

Neste ponto eu não sou nada e, não posso fazer nada além de dizer para aqueles que insistem em viver de mentiras, que eles tenham uma morte menos dolorida do que ela é de verdade.

Esta semana tive muita sorte, consegui afastar três pessoas do vício.

Então estou feliz por isto.


Léo S.Bella     10/02/2010

Qual a graça de passar um fim de ano no telefone

Todos nós caminhamos paralelamente a uma linha que separa a vida normal e tranqüila daquela consumida pela desgraça, e num piscar de olhos, ou num leve esbarrão, tudo o que é tranqüilidade pode se transformar num verdadeiro inferno.

Creia, assim é a vida, então é melhor você se preocupar porque acidentes e doenças não são coisas que não possam atingir você quando você menos esperar.

A vida é bela e encantadora por todos os lados que se possa vê-la, porém, ela também tem seus segredos que não são fáceis de serem desvendados e, é aí que reside o perigo.

É fim de ano, e, isto além de denunciar que todas as pessoas se tornam mais sensíveis à confraternização, muita bebida, muita droga, e muitas vidas serão consumidas, pois é um caminho sem volta este que leva em busca do prazer pelo prazer.

Não sei bem explicar como as coisas poderão deixar de acontecer  através de catástrofes, ou por desgraça mesmo, mas sei que faço a minha parte e, ainda acho que é pouco, para que as pessoas possam acordar ainda com tempo de corrigirem o rumo de suas vidas.

Estou numa situação um tanto complicada, pois neste momento  sou um paranormal, ou místico, ou sensitivo que está antevendo  pessoas, se envolvendo com drogas e violência, e tudo isto sendo justificado pelo desejo de viverem intensamente.

E, as famílias não percebem que o dia que encontrarem o filho cambaleante por causa de bebida ou droga, será tarde demais para corrigirem qualquer coisa.

Sou obrigado a transferir a culpa pela embriaguez, ou pelo vício do entorpecente aos pais, pois se todos os pais se unissem, para cuidarem do plante e de seus filhos, tudo seria muito diferente.

Isto não é uma questão de semântica, mas uma questão de fato e que será constatada amanhã, quando todos os velórios estiverem abarrotados de pessoas de todas as idades e de todas as cores e mortas por todos os tipos de bebidas, drogas e violência.

Isto me entristece muito, mas de nada adianta porque não posso ir além do que já faço. Em minhas reuniões e palestras, tento de toda forma passar para as pessoas que a conscientização é a maneira mais eficaz, contra o mal que estamos vivendo, e esta conscientização tem que ter um caráter perene, pois por mais que se corra, nesta área, ainda se corre o risco de chegar tardiamente.

Atendo Mães todos os dias me pedindo uma psicografia de filhos que já se foram, e a maioria são filhos levados pela violência, pelas bebidas, pela impunidade e pelas drogas.

Mas o que elas não sabem é que tudo depende da ação delas para que as coisas se modifiquem.

Agora neste exato momento noite do dia 31 de dezembro de 2009, muitos filhos estão bebendo mais do que podem suportar em nome de liberar a alegria. E, em sua maioria dentro de suas casa, confraternizando com seus familiares, e, estes filhos dentro de algumas horas estarão andando pela cidade, de casa em casa numa via sacra cujo final pode ser sangrento.

Bebida, droga e direção não combinam.

De qualquer forma minha voz é muito pequena para alertar a todas as Mães, até porque elas não me ouviriam se eu as alertasse antes mesmo, porque elas defendem seus filhos com unhas e dentes, estejam eles certos ou errados, então eu somente atrairia inimizades, porque estou sendo franco e sincero.

Por isto, é que estou ao lado do telefone, no silêncio desta noite, apenas meditando e aguardando que a primeira mãe desesperada telefone, para que eu interceda na desgraça que se abate sobre ela.

Não tenho o dom divino, nem o poder de Deus, mas posso muito bem antever as coisas com uma certa clareza e, por isto, nesta noite de 31 de dezembro de 2009 enquanto uns vêem as cascatas de lágrimas de fogos de artifícios cobrindo os céus eu, vejo e sinto as lágrimas das mães que estão se fazendo órfãs.

Não se trata de saber de quem é a culpa, mas apenas de entender de que a vida é uma só e que o maior respeito que devemos nesta vida é por nosso semelhante, porque sempre exigiremos dele este respeito.

São 21h30' horas, o telefone tocou. E a primeira Mãe se faz presente, vítima da violência de um acidente de moto. Torna-se órfã de filho, apenas porque o filho não soube ser um ser humano comum, mas achou que deveria ter superpoderes.

Desculpem, mas tenho que continuar no telefone.

Léo S.Bella   31/12/2009